Com tantos atrativos, não vale a pena manter a rivalidade com a Argentina
Dizer que a rivalidade entre Brasil e Argentina é histórica, não é lá uma grande novidade para qualquer um dos cidadãos desses dois países. No entanto, existem áreas da cultura em que essa disputa é bem menos intensa, quando não chega a sumir. Uma delas é a gastronomia, terreno em que os hermanos não ficam devendo nada a ninguém.
A culinária argentina recebe forte influência de duas consagradas cozinhas européias: a italiana e a espanhola. Portanto, o que você pode esperar é uma dieta riquíssima em proteínas, pelo uso abundante de carnes, e com muito carboidrato também, decorrente da popularidade das massas e pizzas.
Os argentinos gostam tanto dos discos mais famosos do mundo, que existe até um dito popular que em Buenos Aires há mais pizzarias do que em Roma.
Mas sem dúvidas, a grande especialidade da culinária argentina são as carnes, ainda mais que o gado portenho é um dos melhores do mundo. A parrila é a grande especialidade. À primeira vista pode parecer o nosso tradicional churrasco, mas existem algumas diferenças.
Enquanto colocamos sal grosso antes de levar a carnAe para o fogo, os argentinos colocam sal refinado hora de virar a carne na grelha, o que, segundo eles, é feito para a carne não ressecar. A distância do fogo também muda. Eles assam a carne a 20 cm, mais ou menos, enquanto por aqui a boa tradição manda deixar a grelha a, aproximadamente, 50 cm da brasa.
Não dá para falar da gastronomia argentina sem citar os vinhos, muito populares no mercado brasileiro. Principalmente da região de Mendoza, os malbecs são o que de melhor você pode encontrar.
E para finalizar, é claro, as sobremesas. Os doces mais conhecidos são os alfajores,que de tão famosos cruzaram a fronteira brasileira e são vendidos aqui no Brasil, a preços nada convidativos, diga-se de passagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário